As conclusões fazem parte de um estudo realizado pela nutricionista Bárbara Rita Cardoso, da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP (Universidade de São Paulo). Durante seis meses, ela avaliou 20 pacientes diagnosticados com comprometimento cognitivo leve, ou seja, com uma perda de atividade cerebral leve. Acompanhada de um psicólogo que aplicou testes para avaliar o desempenho cognitivo dos pacientes, ela relacionou o aumento do nível de selênio, contido em alto índice na castanha, com a melhoria das capacidades cerebrais.
"No cérebro, quando as células 'envelhecem', acabam por ter suas funções prejudicadas e ficam mais vulneráveis à morte celular", explica a...
[Leia mais]As conclusões fazem parte de um estudo realizado pela nutricionista Bárbara Rita Cardoso, da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP (Universidade de São Paulo). Durante seis meses, ela avaliou 20 pacientes diagnosticados com comprometimento cognitivo leve, ou seja, com uma perda de atividade cerebral leve. Acompanhada de um psicólogo que aplicou testes para avaliar o desempenho cognitivo dos pacientes, ela relacionou o aumento do nível de selênio, contido em alto índice na castanha, com a melhoria das capacidades cerebrais.
"No cérebro, quando as células 'envelhecem', acabam por ter suas funções prejudicadas e ficam mais vulneráveis à morte celular", explica a nutricionista. O processo está intimamente relacionado com a degeneração dos neurônios e pode levar ao desenvolvimento do Alzheimer. Para retardar o envelhecimento, Bárbara escolheu estudar os efeitos da castanha, alimento já conhecido por armazenar uma grande quantidade de selênio.
Agora, a pesquisadora dá continuidade aos estudos na Universidade de
Melbourne, na Austrália. O projeto acompanha mil participantes com idade mínima de 60 anos para identificar fatores de risco relacionados ao Alzheimer. O projeto avalia os participantes há um ano e meio e é realizado há oito anos. O desafio de Bárbara agora é realizar testes para relacionar a falta de selênio com o Alzheimer.