Na Maratona de São Paulo do último domingo, mais uma vez tivemos a vitória de um corredor africano, e a boa surpresa da segunda colocação do corredor brasileiro Vagner da Silva Noronha. A já comum predominância dos corredores africanos nas últimas décadas continua a ser motivo de indagações e estudos na comunidade científica, na tentativa de encontrar as razões para o sucesso desses atletas.
Um artigo publicado recentemente por pesquisadores do Centro Olímpico Americano em Colorado Springs, denominado “Os corredores etíopes e quenianos: o que os faz serem tão bons?”, atribui o sucesso dos atletas africanos a oito fatores. Certamente a combinação de todos estes...
[Leia mais]Na Maratona de São Paulo do último domingo, mais uma vez tivemos a vitória de um corredor africano, e a boa surpresa da segunda colocação do corredor brasileiro Vagner da Silva Noronha. A já comum predominância dos corredores africanos nas últimas décadas continua a ser motivo de indagações e estudos na comunidade científica, na tentativa de encontrar as razões para o sucesso desses atletas.
Um artigo publicado recentemente por pesquisadores do Centro Olímpico Americano em Colorado Springs, denominado “Os corredores etíopes e quenianos: o que os faz serem tão bons?”, atribui o sucesso dos atletas africanos a oito fatores. Certamente a combinação de todos estes fatores resulta na concep&
ccedil;ão das verdadeiras “máquinas de correr” que caracterizam os excepcionais corredores africanos.
Genética >> A influência do meio ambiente proporcionou um aprimoramento genético para desenvolver a habilidade de percorrer grandes distâncias.
Aptidão Aeróbica >> Como resultado iniciação precoce em atividades físicas de longa duração, é excepcional. Entre eles, o hábito de percorrer longas distâncias, andando e correndo, vem desde criança.
Hemoglobina >> Níveis elevados de hemoglobina no sangue, o que proporciona maior capacidade de transporte e circulação do oxigênio.
Mecânica Corporal >> Uma eficiência mecânica para correr muito aperfeiçoada, fruto de um somatotipo ideal, que resulta em correr com menor gasto de energia.
Formação Muscular >> Um tipo de músculo com predominância plena de células musculares adaptadas para resistências, resultado também de características genéticas aperfeiçoadas pelo treinamento precoce.
Dieta Alimentar >> Uma dieta habitual rica em carboidratos e com valor calóricos elevados, quantificado em torno de 3.500 calorias por dia.
Altitude >> Viver e treinar em altitude, o que contribui para melhor tolerância ao ácido láctico e ao desenvolvimento de maior capacidade de transportar oxigênio para o sangue.
Motivação >> Forte determinação para conseguir sucesso econômico e social através da atividade competitiva das corridas de longa distância.
» É sempre importante consultar um médico.
Créditos: Conteúdo publicado no site Globo Esporte.com, com informações do Fisiologista Turibio Barros.